sábado, 2 de julho de 2016

É um roça-roça!


É um roça-roça!

Tô piruano daqui
Os canto dos prosadô
Mais bestaiage num vi
Num sabem nada di amô
Fazem muié di coquero
e isso causa entrevero
num adianta dá flô.

 
Maisara genticoió
pula do umbigo aos joêio
numa pressão di dá dó!
Pelas virilha põe freio
óia a rosada, lisinha
práarripiá já prontinha
ôxente! Diga a que veio!

 
As coisa muda nas coxa
vale mordida mansinha
lambida e inté marca roxa!
Num há mulher sem dobrinha
atrás dos joêio a safada
qui fique assaiz bem calada
c’os dente ali – danadinha!

 
Dispois da curva mi’a gente
dispois das manha arretada
moça vai tá penitente
docequi nem marmelada
presa no fundo do tacho
bêba nos cacho do macho
bêba de amô renitente!

 
 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz

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