domingo, 1 de julho de 2012

Uns agradu bão


Uns agradu bão

Te quero em cafuné,
pois afinar sô muié
carregadinha di charme.
Tenho valor bem antigo
da cabeça inté umbigo.
- Num deixa o corpo si arme!

Meus óio vira assanhado
sem mira, prá tudo lado
moiando a flô ressequida.
Eu sei que tu és tumém
sanhado como ninguém.
- Que eu tô ficano atrevida!
 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 18 de junho de 2012 – 00h22

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